16 de outubro de 2014 às 9:00
15 de outubro de 2014 às 9:24
15 de outubro de 2014 às 9:00
Não tem nada mais frustrante para um paciente do que, depois de longos anos usando aparelho ortodôntico, ver seus dentes voltarem a ficar tortos. Porém, embora seja possível que isso aconteça, se o tratamento tiver um bom acabamento e a contenção ortodôntica for usada da maneira certa, a chance do sorriso desalinhar será muito pequena.
A contenção é um dispositivo que ajuda a manter a posição final alcançada após o tratamento com o aparelho convencional. Afinal, não só os dentes, mas os lábios e a gengiva precisam de ajuda para se acostumarem com esse novo e definitivo formato do sorriso.
Móveis ou fixas
Existem dois tipos de contenções. As fixas, que são quase imperceptíveis e ficam localizadas atrás dos dentes superiores da frente ou dos inferiores de baixo e as móveis, popularmente conhecidas como “aparelhos móveis”. O modelo removível é o melhor quando se trata de higienização, tanto dos dentes como do dispositivo, pois é possível tirá-lo para comer e escovar os dentes. Porém, são mais perigosos, pois possibilitam que o paciente deixe de usá-los antes do tempo ideal, o que pode permitir a movimentação dos dentes.
Contenção x bruxismo
Porém, mesmo usando a contenção da maneira certa, existem casos em que os dentes podem voltar a entortarem. Existem alguns fatores que podem alterar a disposição dos dentes como o estresse da vida atual que promove o apertamento dos dentes durante o dia e a noite (bruxismo) ou ainda uma respiração bucal errada ou uma deglutição atípica.
O bruxismo costuma ser o principal responsável pelas mudanças de posição dos dentes no pós-tratamento ortodôntico. Por isso é importante que o dentista fique de olho também nesses sintomas, pois muitas vezes o paciente nem sabe que sofre desse mal. Problemas na gengiva, perdas dentárias e até o hábito de roer unhas sempre do mesmo lado também podem influenciar em um novo desalinhamento dos dentes.
Por isso que, além do uso correto das contenções, é fundamental que o paciente visite um ortodontista a cada três meses para que ele acompanhe o processo de estabilidade da oclusão e assim, possa diagnosticar atuais e futuros inimigos do sorriso perfeito e alinhado.