12 de junho de 2014 às 9:11
11 de junho de 2014 às 11:24
É difícil ver nos campos jogadores que usam protetores bucais, o que é um grande erro. Usar protetores bucais é a melhor forma de proteger a boca de uma série de complicações e traumas.
Os protetores ideais são individuais e confeccionados sobre modelo em gesso da arcada dentária do jogador. Eles são muito diferentes dos protetores comercializados em lojas esportivas chamados de ‘aquece e morde’. O protetor bucal individualizado, que é feito por um cirurgião-dentista, permite comunicação, ingestão de líquidos e não atrapalha a respiração.
Usando esse tipo de proteção, os jogadores de futebol estão livres de problemas bastante comuns, como lacerações de lábios, língua e fraturas dentais. Os dentes incisivos centrais superiores são os mais atingidos durante uma partida e o uso correto do protetor bucal individualizado diminui esse risco em 90%.
Para fraturas de ossos da face (principalmente nariz e “osso da bochecha”), também existem protetores faciais. Eles normalmente são usados para proteger lesões já existentes, como recentemente foram os casos dos jogadores Renato Augusto, do Corinthians, e Álvaro Pereira, do São Paulo, que após sofrerem uma fratura no rosto, jogaram diversos jogos com uma espécie de “máscara”.
É uma pena que os protetores bucais não sejam obrigatórios no futebol. O protetor bucal bem ajustado e acompanhado pelo cirurgião-dentista traz segurança ao atleta, resultando em um melhor rendimento na partida.
Além dos protetores bucais, a presença do profissional da odontologia em uma equipe esportiva também é fundamental para que a boca do atleta tenha a atenção devida. O cirurgião-dentista dentro de um clube de futebol vai minimizar sequelas e gastos financeiros, além de prevenir doenças.
Fonte: TERRA
10 de junho de 2014 às 9:00
Você costuma acordar com dores na mandíbula ou dores de cabeça regularmente? Uma das dicas é procurar um dentista, pois o problema pode ser um hábito que afeta cerca de 30% das pessoas: o Bruxismo, que é o costume de apertar e/ou ranger os dentes durante a noite. No Bruxismo, os músculos mastigatórios trabalham além da conta, o que desencadeia o atrito entre os dentes e como consequência, há desgaste. No tratamento convencional, são utilizadas placas noturnas para impedir o contato entre os dentes. Outra técnica seria a aplicação da toxina botulínica.
O problema está associado às tensões guardadas do dia a dia. Uma das formas mais comuns para minimizar as dores frequentes causadas por este hábito é a utilização de dispositivos bucais, uma espécie de aparelho ou placa miorrelaxante, que protege os dentes durante o sono. Algumas pessoas simplesmente não toleram dormir com estas placas, e aplicar Botox para promover o relaxamento dos músculos que ficam tensionados pode ser uma solução.
O tratamento com Botox está cada dia mais acessível, dependendo da quantidade a ser aplicada em cada caso. Quanto mais intensa, difusa ou extensa é a dor, o que interfere no número de aplicações, maior é o preço. Mas não é difícil obter bons resultados hoje em dia, diferente de alguns anos atrás.
Mesmo sendo bastante eficaz para minimizar os efeitos das tensões mandibulares, assim como no caso da placa, a técnica que utiliza a aplicação da toxina botulínica serve apenas para atenuar as dores, não promovendo a cura. É importante as pessoas saberem que para melhorar o Bruxismo ou o apertamento de dentes é preciso tratar a ansiedade. Para isso é preciso modificar hábitos, alimentação, buscar a prática de exercícios físicos ou fisioterapia.
Se não tratada, as dores tendem a piorar e haverá um desgaste da articulação têmporo-mandibular, além da estrutura dos dentes, o que leva a dores mais agudas, estalos e travamentos da mandíbula, problema que em casos avançados só poderá ser solucionado com cirurgias.