11 de abril de 2014 às 9:10
10 de abril de 2014 às 9:36
1. Palitar os dentes – Após as refeições, é muito comum o uso do palito de dente para remover os restos alimentares. Porém, muita gente usa o palito de forma errada e não sabe; é comum as pessoas enfiarem o palito entre os dentes, fazendo um tipo de alavanca, e isso acaba comprimindo a papila gengival, o que predispõe a retração óssea e da gengiva, além da possibilidade de criar mobilidade nos dentes. O palito deve ser usado delicadamente, ele deve ser passado suavemente sobre os tecidos, a fim de remover resíduos superficiais. Limpar entre os dentes é papel do fio dental e não do palito.
2. Morder tampa de caneta – Aquela mania, aparentemente inofensiva, de morder a tampinha da caneta na aula ou no trabalho, pode levar à erosão dos dentes. As pessoas têm o hábito de morder sempre na mesma região e, com isso, pode ocorrer um desgaste irregular dos dentes. Além disso, a utilização da boca fora do seu contexto normal pode gerar distúrbios articulares, resultando em dores na região do ouvido que, em médio prazo, podem trazer um desequilíbrio para coluna vertebral.
3. Abrir garrafas com os dentes – Este hábito pode levar à fratura dos dentes. O resultado varia de acordo com o nível do estrago causado no dente, mas vai desde uma simples restauração a um implante dentário.
4. Roer as unhas – Neste caso, a situação é a mesma que o morder da tampa da caneta; com o agravante de que, devido ao grande acúmulo de resíduos e bactérias embaixo das unhas, o hábito de roer – além de estragar os dentes e as unhas – pode trazer infecções para o organismo.
5. Tomar café e vinho – Substâncias corantes podem pigmentar a superfície do esmalte dos dentes. O risco aumenta caso eles apresentem alguma irregularidade, pois pequenas partículas podem ficar retidas e se transformar em manchas. Outra situação muito comum ocorre na borda de restaurações de resinas, onde microscopicamente temos um degrau que favorece o surgimento de manchas. É importante salientar que o café é pior, não por sua cor, mas por sua temperatura. O dente sempre reage ao quente e também ao frio, aumentando a camada de dentina que na sua essência é amarelada. Portanto, uma grande quantidade de café e chá, além de bebidas muitos quentes ou muito geladas, deixam os dentes mais amarelados.
6. Usar água oxigenada ou bicarbonato para clarear os dentes – É comum que muitas pessoas tentem clarear os dentes com métodos caseiros, mas eles podem ser perigosos. Para clarear os dentes, a água oxigenada deve estar em uma concentração muito elevada, por isso ela passa a ser erosiva para os tecidos gengivais, o que pode gerar ulcerações ou mesmo retração gengival. O uso do bicarbonato pode tornar a superfície dos dentes ainda mais rugosa, aumentando a retenção da placa bacteriana. Inicialmente o dente irá clarear, mas com o passar do tempo terá muito mais facilidade de ficar manchado e escuro. Por isso, é melhor não arriscar! Consulte o seu dentista.
7. Morder alimentos duros – Neste caso, o risco está na fratura. Não é pelo fato de os dentes serem muito resistentes que devemos abusar da sua força mordendo balas duras, gelo ou ossos de galinha, por exemplo. Em muitas situações, os dentes se quebram por ‘apertamento’ ou bruxismo. Morder coisas duras aumenta as chances de perder os dentes precocemente. Nossos dentes são ferramentas maravilhosas que não servem apenas para mastigar ou morder as coisas. O tempo estimado de mastigação fica em torno de duas horas por dia. No restante do tempo, os dentes são os pilares que mantém o espaço adequado para a língua, a fim de proporcionar uma melhor eficiência respiratória. Fraturas ou perdas dentárias podem gerar disfunções importantes. Além disso, existe uma relação muito íntima entre os dentes e a postura da coluna vertebral. Uma simples restauração inadequada ou um dente quebrado pode, em longo prazo, trazer desequilíbrios para todo o corpo.
8 de abril de 2014 às 10:19
O fio dental é essencial na higiene bucal, pois tem como função remover os resíduos nas áreas que a escova dental não alcança. O uso da escova de dente, por mais eficiente que seja, não consegue limpar a área entre os dentes.
Neste caso é imprescindível o uso do fio ou da fita dental, que deve ser utilizado no mínimo uma vez ao dia. Quem não tem o hábito de limpar os dentes com fio dental, corre um alto risco de ter cáries entre os dentes devido ao acúmulo de bactérias e restos alimentares.
Como utilizar o fio dental:
1. Enrolar aproximadamente 40 centímetros do fio ao redor de cada dedo médio, deixando uns dez centímetros entre os dedos;
2. Segurar o fio dental entre o polegar e dedo indicador das duas mãos, deslizando-o levemente para cima e para baixo, entre os dentes;
3. Passar cuidadosamente o fio ao redor da base de cada dente, ultrapassando a linha de junção do dente com a gengiva, sem forçar o fio contra ela, para não cortar ou machucar o tecido gengival;
4. Utilizar uma parte nova do pedaço de fio dental para cada dente a ser limpo.
5. Para remover o fio, usar movimentos de trás para frente, retirando-o do meio dos dentes.
O que fazer se sangrar?
Quando o indivíduo utiliza o fio ou fita dental da maneira correta, em uma gengiva saudável, o certo é não sangrar. O sangramento é um sinal de inflamação na gengiva, podendo indicar uma gengivite ou até mesmo uma periodontite. Num primeiro momento redobre a higienização no local e observe por até 3 dias. Se o sangramento não desaparecer procure um dentista para diagnosticar o problema e orientar sobre o tratamento.
Tem diferença entre fio e a fita dental?
Não existe diferença significativa na função ou na eficácia, eles se diferem somente no formato. O fio é um filamento muito fino e a fita é mais larga e achatada. No caso de dentes sobrepostos (apinhamento), a fita pode não conseguir entrar devido ao pequeno espaço, sendo mais indicado o fio. Porem a fita por ser mais larga, tem uma área de atuação maior.
Apesar de existir, essa diferença é mínima, e a maioria dos pacientes consegue utilizar tanto a fita quanto o fio dental. Assim, o fator que deve definir qual tipo de produto deve ser utilizado é a afinidade e facilidade que cada pessoa sente com a fita e com o fio. Por isso, o mais indicado é que as pessoas experimentem utilizar os dois tipos antes de eleger o preferido.
Do que é feito o fio dental?
O mercado, atualmente, oferece uma grande variedade de marcas de fios/fitas dentários, inclusive alguns que contêm flúor. O fio dental pode ser feito filamentos de nylon, encerados ou não, com uma grande variedade de sabores. Como esse tipo de fio é composto de muitas fibras, ele pode, às vezes, rasgar ou desfiar, especialmente se os dentes forem muito juntos. Embora mais caro, o fio de filamento único (PTFE) dificilmente rompe além de deslizar mais facilmente entre os dentes, mesmo com pouco espaço. Usados de maneira adequada os dois tipos de fio removem a placa bacteriana e os resíduos de alimentos com a mesma eficiência.