Cientistas vão iniciar nas próximas semanas testes clínicos de uma vacina contra a Aids, em Marselha, no sul da França, com 48 voluntários soropositivos em tratamento com coquetéis, dando uma nova esperança na luta contra o vírus. Os testes começarão em algumas semanas, prazo para selecionar os voluntários, explicar-lhes os riscos da experiência e obter o consentimento deles . Os primeiros esboços de resultados são aguardados para daqui a cinco meses. Em 2011, 34 milhões de pessoas viviam no mundo com HIV e 2,5 milhões foram contaminadas. Desde que foi descoberto, o vírus causou mais de 30 milhões de mortes e estima-se que, a cada ano, 1,8 milhão de pessoas morram de HIV/Aids, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os jovens sul-africanos que resolveram aderir a uma estranha mania relacionada à própria boca. A moda é ficar banguela. Esse hábito vem sendo repetido há 60 anos e talvez já possa ser encarado como uma tradição dos jovens de Cape Flats, bairro da periferia de Cape Town em que os negros eram forçados a viver durante o apartheid – e que hoje é um foco de resistência da cultura negra. Mesmo com os dentes saudáveis, eles vão até o dentista e pedem que ele retire não todos os dentes, mas aqueles da frente, que geralmente aparecem quando a pessoa sorri. O fenômeno já foi analisado por especialistas e eles chegaram a desenvolver uma hipótese para a origem da retirada de dentes como sinal de status. Antigamente os pescadores da região não conseguiam se comunicar com barcos distantes. Foi aí que eles criaram o “assobio do vazio”, sem a insistente resistência dos dentes da frente.
A Proteste realizou uma pesquisa sobre tranquilizantes como ansiolíticos, antidepressivos e hipnóticos, com pessoas de cinco países, para analisar o uso destes medicamentos. E o resultado revelou que a epidemia dos Rivotris, Valiums, Prozacs e afins no Brasil é mais grave do que nos demais pesquisados: Bélgica, Itália, Espanha e Portugal. Os brasileiros demonstraram um uso crônico significativamente mais alto, principalmente de antidepressivos.
Dos entrevistados do país, 45% contaram já ter feito uso desses medicamentos e também declararam ter consumido mais de todas as categorias de remédios no último ano. E 35% dos brasileiros pesquisados apresentam sinais de dependência de ansiolíticos e hipnóticos.Uma importante descoberta da pesquisa foi a declaração dos entrevistados sobre o fato de a insônia ser o principal motivo de uso dos medicamentos. Deles, 21% disseram voltar a experimentar problemas para dormir ao parar de usar os remédios, o que gera um eterno ciclo vicioso. Outras razões incluem acontecimentos traumáticos, como morte precoce de um parente e problemas de saúde.
Fique atento:
– Não dirija após o uso de tranquilizantes: 49% dos brasileiros relataram que dirigem com frequência ou sempre ao fazerem uso de tranquilizantes. Trata-se de um risco, já que esses medicamentos costumam causar sedação e podem retardar a coordenação motora;
– Não realize atividades perigosas: 28% dos entrevistados afirmou realizar, sob o efeito desses remédios, atividades consideradas perigosas, como usar furadeiras ou martelos;
– Não consuma bebidas alcoólicas: o álcool pode intensificar alguns dos principais efeitos colaterais de ansiolíticos e antidepressivos, como sedação, tontura e problemas de memória.